O PESO DO SETOR NA ECONOMIA NACIONAL - 40 ANOS APCC

08/10/2024

Os Centros Comerciais Como Motor Da Economia Portuguesa

No momento da comemoração do quadragésimo aniversário da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, importa referir que agregamos entidades proprietárias, gestoras e promotoras de estabelecimentos integrados de comércio a retalho e serviços, bem como lojistas e outras entidades que intervenham no âmbito deste ecossistema do retalho organizado. A APCC conta com mais de 170 associados, dos quais 104 são Conjuntos Comerciais, que representam uma Área Bruta Locável superior a 3 milhões de m2 e integram 8.506 lojas, que vão de pequenas empresas familiares até às grandes insígnias internacionais. 

O setor representado pela APCC agrega quase 6% do emprego a nível nacional, num valor total de 280 mil postos de trabalho (diretos e indiretos), e representa 38% do total de vendas a retalho em Portugal. Os Centros Comerciais registaram em 2023 um tráfego total de 550 milhões de visitas por ano, dos quais 88 milhões de visitas só aos domingos.

No plano da performance comercial, importa salientar o peso dos fins-de-semana, sábado e domingo, que representa 36% do total da faturação das lojas dos Centros Comerciais e realçar, também, o desempenho comercial das lojas no decurso do período pós-laboral (após as 18h), representando 34% do total da faturação

É um setor de elevada resiliência e, até ao momento, 2024 apresenta-se como o melhor ano de sempre no plano da performance de vendas com uma variação positiva de 27,2% face a 2019 (pré-covid), de 16,8% face a 2022 e de 6% face a 2023. 

O contributo fiscal direto do setor representou 9,1% da receita do IVA em 2022. Ao qual se pode acrescentar o contributo indireto, que através dos impostos associados aos trabalhadores, às empresas e imóveis, e também pelo impacto que o salário dos colaboradores tem na economia, torna os Centros Comerciais verdadeiros motores do desenvolvimento económico e social aos níveis local, regional e nacional.

Todos estes valores ilustram bem o verdadeiro serviço público que os Centros Comerciais prestam às populações, que podem enquadrar com total liberdade de escolha, os dias e horários que melhor se adequam às suas vidas. 

O sucesso desta indústria depende de uma fórmula com inúmeras variáveis: a qualidade dos lojistas, a qualidade dos espaços, a organização do mix comercial, as acessibilidades, as equipas de gestão e a adequação horária. 

Por isso, é missão da Associação Portuguesa de Centros Comerciais defender o equilíbrio deste ecossistema pluriforme de retalho organizado em Portugal, promovendo um ambiente de estreita cooperação entre todos os agentes económicos e assegurar a proteção daquele que é um dos mais dinâmicos e bem-sucedidos setores da economia portuguesa, dos efeitos das externalidades que possam afetar a sua atividade.

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